Os países do Brics estão empenhados em definir uma posição unificada sobre o financiamento de ações climáticas para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), que ocorrerá em novembro, em Belém (PA). O negociador-chefe do Brasil no bloco, embaixador Maurício Lyrio, destacou que as nações emergentes e em desenvolvimento consideram insuficiente o valor de US$ 300 bilhões acordado na COP anterior, em Baku, diante da necessidade estimada de US$ 1,3 trilhão.
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Nesta semana, negociadores do Brics se reúnem em Brasília para debater as prioridades climáticas estabelecidas pelo Brasil e alinhar propostas para a cúpula do bloco, marcada para julho, no Rio de Janeiro. Durante a presidência brasileira, a busca por maior coordenação entre os países tem sido prioridade, com foco na ampliação dos recursos destinados ao combate às mudanças climáticas.
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O governo brasileiro defende que nações ricas, historicamente as maiores poluidoras, assumam maior responsabilidade no financiamento climático, garantindo que países em desenvolvimento tenham acesso aos recursos necessários. A expectativa é que a COP 30 reúna representantes de mais de 190 países, além de organizações ambientais e da sociedade civil, tornando-se um marco nas discussões globais sobre o tema.