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domingo, outubro 6, 2024
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    Braga Netto tem sigilo telefônico quebrado, durante operação da Polícia Federal

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    A Polícia Federal cumpre, na manhã desta terça-feira, 16 mandados de busca e apreensão, em razão da Operação Perfídia, no Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo e Distrito Federal. Militares que integraram o Gabinete Da Intervenção Federal, no RJ, em 2018, e empresários, são investigados por supostas fraudes na verba do programa. O general Walter Souza Braga Netto, que foi o interventor, teve o sigilo telefônico quebrado pela justiça.

    A investigação, de acordo com a Policia Federal, tem o objetivo de apurar os crimes de patrocínio de contratação indevida, dispensa ilegal de licitação, corrupção ativa e passiva e organização criminosa supostamente praticadas por servidores públicos federais, durante a contratação de uma empresa norte-americana pelo Governo Brasileiro para aquisição de 9.360 coletes balísticos com sobrepreço, naquele ano.

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    Foi o governo dos Estados Unidos que avisou o governo Brasileiro sobre as possíveis fraudes, ao investigar o assassinato do presidente haitiano Jovenel Moises, em julho de 2021.

    A PF investiga a contratação da empresa americana CTU Security LLC, para a compra de 9.360 coletes balísticos, no sobrepreço de R$ 4,6 milhões. Foi realizado o contrato com o Gabinete de Intervenção Federal no Rio de Janeiro, após a dispensa de licitação, em dezembro de 2018, tendo recebido integralmente o pagamento do contrato no dia 23/01/2019. Após a suspensão do contrato pelo Tribunal de Contas da União, o valor foi estornado no dia 24/09/2019. Além desta contratação, a Operação Perfídia investiga duas empresas brasileiras que atuam no comércio balístico e formam um cartel desse mercado no Brasil. Tais empresas possuem milhões em contratos públicos.

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    A intervenção no Rio de Janeiro ocorreu durante quase todo o ano de 2018, e se deu após um decreto do então presidente Michel Temer. A decisão foi tomada depois de um carnaval marcado por ataques e arrastões. Braga Neto foi então nomeado interventor. Ele já havia coordenado a segurança do Rio, nas Olimpíadas, em 2016, e atuou no serviço de inteligência do Exército. É ex-ministro do governo Jair Bolsonaro.

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