O general Walter Braga Netto, que foi candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022, foi preso neste sábado (14) pela Polícia Federal em Copacabana, no Rio de Janeiro. A ação faz parte da Operação Contragolpe, que investiga o planejamento de uma tentativa de golpe de Estado e conspiração para o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do STF Alexandre de Moraes.
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A PF também realizou buscas na residência de Braga Netto e do coronel Peregrino, assessor do general. Segundo as investigações, eles estariam dificultando a coleta de provas no curso do processo penal. De acordo com a corporação, as medidas buscam evitar a continuidade das supostas atividades ilícitas.
A Operação Contragolpe apura as ações de uma organização criminosa que teria planejado impedir a posse dos eleitos em 2022. O grupo, composto por militares das Forças Especiais e apelidado de “kids pretos”, teria planejado execuções e a destituição violenta do governo. Os crimes investigados incluem abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa, com penas que podem chegar a 28 anos de prisão.
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Braga Netto negou envolvimento em uma declaração feita em outubro deste ano. Ele afirmou que nunca participou de qualquer plano de golpe ou assassinato, classificando as alegações como “fantasiosas e absurdas”. Tanto ele quanto Bolsonaro foram declarados inelegíveis até 2030 por abuso de poder político e irregularidades nas eleições de 2022.
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