O ex-presidente Jair Bolsonaro ironizou os questionamentos feitos pelo ditador venezuelano Nicolás Maduro sobre o sistema eleitoral brasileiro. Maduro, em um comício na terça-feira, 23 de julho, alegou sem apresentar evidências que as urnas eletrônicas no Brasil não passam por auditorias e comparou o sistema brasileiro ao venezuelano, que, segundo ele, é o melhor do mundo. Em resposta, Bolsonaro afirmou em redes sociais que Maduro é seu “amigo” e criticou o ditador por suas declarações infundadas.
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Bolsonaro também recebeu apoio de seus filhos, que usaram as redes sociais para criticar a imprensa brasileira e a relação entre as declarações de Maduro e a direita no país. Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo PL-SP, atacou a mídia e sugeriu que os comentários de Maduro seriam usados para criar uma narrativa negativa sobre a direita brasileira. Ele fez uma referência irônica ao chamar Maduro de “narcoditador socialista bolsonarista,” indicando que as críticas poderiam ser amplificadas à medida que a situação política se deteriorasse.
A troca de farpas entre Maduro e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também contribuiu para a tensão. Maduro, que é aliado de Lula, gerou preocupação ao ameaçar um “banho de sangue” e uma “guerra civil” se não vencer as eleições agendadas para o dia 28 de julho. Lula expressou seu medo em relação às declarações, que foram seguidas por um desafio de Maduro para que os que se assustaram tomassem um “chá de camomila.”
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A polêmica envolveu não apenas a questão das urnas eletrônicas, mas também refletiu a crescente tensão entre líderes políticos e a relação entre o Brasil e a Venezuela, mostrando como declarações internacionais podem ressoar e influenciar a política interna de diferentes países.
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