O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou nesta segunda-feira (20 de janeiro de 2025) que, se quisesse, poderia sair do Brasil, mesmo estando com o passaporte internacional retido por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2024. A medida foi tomada no âmbito de uma investigação sobre sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado.
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Durante entrevista ao jornal AuriVerde, Bolsonaro criticou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, que o impediu de viajar aos Estados Unidos para acompanhar a posse do presidente Donald Trump. O evento, realizado no mesmo dia, contou com a presença de líderes políticos e aliados do Partido Republicano.
“Eu não sou réu. Poderia sair agora, qualquer um pode. Isso é um absurdo”, afirmou o ex-presidente ao questionar a retenção de seu documento. Bolsonaro também mencionou que havia solicitado, na quinta-feira (16), que Moraes reconsiderasse a decisão, mas o pedido foi negado.
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O ex-presidente afirmou ter recebido um convite oficial para a cerimônia do Comitê de Posse Presidencial e rebateu alegações de que o convite seria falso. “Tenho um bom relacionamento com a família Trump. A imprensa mundial noticiou que fui impedido de participar por causa de um juiz, o que só reforça a perseguição que sofro”, disse Bolsonaro.
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