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sexta-feira, novembro 22, 2024
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    Bebê sequestrado no Rio de Janeiro retorna à família.

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    Um bebê recém-nascido, Ravi Cunha, que havia sido sequestrado na maternidade no Rio de Janeiro nas primeiras horas de vida, agora está em casa, passando a sua primeira noite com a família. O menor foi sequestrado da Maternidade Municipal Maria Amélia Buarque de Hollanda.

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    Quero agradecer a Deus por nos devolver o Ravi. Agradeço a todos que abraçaram a causa do Ravi. Ravi recebeu alta ontem e está descansando em seu verdadeiro lar, em paz com seus pais, longe desse terrível pesadelo que nós tivemos“, comemorou a tia Viviane.

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    A família deixou o hospital pouco depois das 13h. “Foi um milagre o que vocês viram, que todos creiam. A partir de agora é só ficar com meu filho em casa“, comemorou o pai.

    A mãe do bebê, Nívea Maria, ainda está se recuperando do susto e do parto, mas também tem boas condições de saúde.

    A principal suspeita do sequestro é uma jovem de 19 anos, identificada como Cauane Malaquias da Costa. Ela teria comunicado a familiares e ao namorado que estava grávida, e o delegado acredita que ela tenha planejado o crime de antemão.

    Ela foi encaminhada à tarde de quarta-feira para o presídio feminino de Benfica, após ser detida em flagrante por subtração de incapaz com colocação de lar substituto, com pena prevista de até 6 anos.

    Após a restituição do bebê, a família foi realocada em um quarto com reforço na segurança.

    A investigação da 4ª DP (Praça da República) aponta que Cauane esperou por cerca de 5 horas na unidade de saúde até ter a oportunidade de pegar o bebê.

    A polícia descobriu que Cauane esteve na maternidade nesta terça-feira (31) para ver uma amiga, Raiane, que tinha dado à luz. Ela chegou entre 10h30 e 11h à unidade. “Ela contou que realmente visitou a colega, mas ficou perambulando pelo corredor do hospital. Por volta das 15h, ela passou pela enfermaria, viu o Ravi [que tinha acabado de nascer] e se interessou por essa criança”, relatou Mário.

    A jovem relatou à polícia que, inicialmente, se sentou em uma cadeira e manteve uma conversa com alguém, após o que voltou para casa, guardando o adesivo que lhe foi dado quando se identificou para ver Raiane. Mais tarde, por volta das 19h, ela saiu de casa com três bolsas e colou o adesivo como fez anteriormente, conseguindo entrar no hospital de forma tranquila, mesmo que anteriormente tivesse sido considerada a possibilidade de uma invasão pela varanda.

    Cauane então esperou por cerca de 5 horas até encontrar a oportunidade de pegar Ravi. A jovem admitiu ter tido uma gravidez, embora a família não acreditasse. Ela afirmou ter tirado fotos não apenas na recepção, mas também na enfermaria, alegando aos familiares que estava se internando para dar à luz.

    Ao chegar à 4ª DP, conduzida por PMs da UPP do Borel, Cauane foi confrontada pela avó paterna de Ravi, Patrícia Cunha Figueira: “Por que você fez isso conosco? Por quê? Que Jesus te perdoe! Ele te ama! Que Ele tenha misericórdia!

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