Adolescente é apreendido após enforcar cão e transmitir crime em live

Em Goiás, um adolescente foi apreendido após realizar uma transmissão ao vivo onde maltratava e enforcava um cachorro. A ação, investigada pela Polícia Civil de Goiás, revelou que o jovem fazia parte de um grupo de aplicativo dedicado a promover crimes de ódio e mortes.

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A apreensão ocorreu no sábado (24/2), e a investigação revelou que o grupo é uma organização criminosa originária do estado de São Paulo. Essa organização estabelecia uma hierarquia baseada nos atos criminosos dos membros, manipulados pelos líderes.

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O vídeo da transmissão mostra o momento em que o líder do grupo instrui o adolescente sobre como maltratar o cachorro. Além do adolescente responsável pelas agressões no vídeo, outro jovem estava presente na residência durante o crime, ambos foram levados à delegacia.

Felizmente, o animal foi resgatado com vida e aparenta estar em boas condições. O delegado responsável pelo caso, Guilherme Carvalho, destacou que o grupo envolvido tinha uma escalada de violência em suas atividades criminosas.

“Esses grupos possuem uma pirâmide de autoridade. Existe o líder desse grupo e conforme você vai cumprindo algumas tarefas você vai ascendendo no grupo. Vai tudo quanto é tipo de tarefa criminosa, desde os maus-tratos a animais até coisas mais pesadas”, disse o delegado.

Os adolescentes foram encaminhados a um abrigo para menores, e o Conselho Tutelar foi acionado. O adolescente responsável pelo ato deve responder por ato infracional semelhante ao crime de maus-tratos contra animais.

“Como a situação não estava em flagrante, a gente colheu o depoimento e como eles estavam sem os responsáveis, foram colocados à disposição do Conselho Tutelar e levados a um abrigo. Não chega a ser uma internação, vão ficar no abrigo até que um responsável possa tirar eles de lá”, afirmou o delegado.

Os dispositivos eletrônicos usados para transmitir o crime foram apreendidos, e as investigações continuarão para identificar outras práticas criminosas realizadas por grupos virtuais, conforme informado pela Polícia Civil de Goiás.