Um grupo de 234 imigrantes segue retido no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
Eles aguardam a regularização de situação no Brasil e estão dormindo na área restrita do terminal, destinada a imigrantes que ainda não foram admitidos para entrar legalmente no país.
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A maioria deles veio de países do sudoeste asiático e africanos, pretendendo se refugiar no Brasil. O grupo enfrenta dificuldades devido à instabilidade do Sisconare, plataforma digital usada pela Polícia Federal (PF) para o registro de pedidos de refúgio.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), essa falha contribuiu para o aumento do número de imigrantes do grupo alocado no aeroporto, que, na manhã dessa quinta-feira, era formado por 204 homens e 30 mulheres.
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Nos últimos dias, o número de imigrantes dormindo no aeroporto teve um salto repentino e chegou a alcançar cerca de 400 pessoas na noite de terça-feira. Para lidar com a questão, o MPF acionou o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), a PF, a agência da ONU para refugiados, a GRU Airport, concessionária que administra o aeroporto, e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Com a mobilização, houve uma redução para 291 pessoas, na quarta-feira (12/6), e 234, nesta quinta.
Em nota, o Ministério da Justiça afirmou que “a instabilidade no Sisconare ocorre devido a atualizações e melhorias realizadas em outros sistemas eletrônicos da pasta com os quais o Sisconare tem ligação”.
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