Guilherme Boulos (PSOL), segundo colocado na disputa pela Prefeitura de São Paulo, se manifestou acerca das críticas que recebeu do vice-presidente do PT, Washington Quaquá (PT-RJ), prefeito eleitor de Maricá (RJ), que considerou um erro a candidatura do deputado federal na capital.
Em entrevista à colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, o psolista tratou com ironia a afirmação do aliado. “Engenheiro de obra pronta é o que mais tem no mundo. As pessoas têm que escolher: ou vão fazer disputa politica, ou querem abrir escritório com a mãe Dinah”, ironizou.
“[As críticas] Expressam a diferença de fundo de projeto. O [deputado federal Washington] Quaquá e o [deputado federal] Jilmar Tatto entendem que a esquerda, para ser competitiva, tem que se render inteiramente à lógica das emendas e do que virou o sistema político. Eu não concordo com essa visão”, explicou Boulos.
“A nossa diferença está aí. Não é pessoal. É de perspectiva”, afirmou, falando ainda sobre o deputado petista, com quem disputou a eleição na capital paulista em 2020. Boulos não poupou as críticas feitas acerca da “normalização” de Pablo Marçal (PRTB) na mídia, e rebateu por ter aceitado participar de uma live com o ex-coach às vésperas da eleição do segundo turno.
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“Agora, eu achei curiosíssimo parte de colunistas e de grupos de mídia virem com o ataque de que eu estava normalizando o Marçal. Espera um pouquinho! Foi isso o que a imprensa fez durante o primeiro turno inteiro. Pela lei, nenhum veículo era obrigado a convidar o Marçal para debates. E todos convidaram. O Marçal dava um peido e era o assunto da semana”, explicou ele.
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