- Suprema Corte dos EUA suspende deportações com base em lei do século XVIII. (Foto: Instagram)
- Medida afeta grupo de venezuelanos detidos no Texas. (Foto: Instagram)
- Decisão foi tomada após recurso emergencial. (Foto: Instagram)
- Advogados alegaram falta de aviso prévio para defesa. (Foto: Instagram)
- Juízes Alito e Thomas se opuseram à suspensão. (Foto: Instagram)
- Caso aguarda decisão do Tribunal de Apelações da Louisiana. (Foto: Instagram)
- Imigrantes enfrentavam risco de deportação imediata. (Foto: Instagram)
- Governo usava a Lei de Inimigos Estrangeiros, de 1798. (Foto: Instagram)
- Essa lei permite contornar regras tradicionais de imigração. (Foto: Instagram)
- Juiz federal Boasberg recusou pedido de intervenção. (Foto: Instagram)
- Boasberg mostrou preocupação com ações do governo. (Foto: Instagram)
- Departamento de Justiça afirmou que deportações eram possíveis. (Foto: Instagram)
- Organizações civis criticam uso da lei antiga. (Foto: Instagram)
- Caso já esteve anteriormente na Suprema Corte. (Foto: Instagram)
- Suspensão é válida até nova ordem do tribunal. (Foto: Instagram)
A Suprema Corte dos Estados Unidos suspendeu temporariamente, neste sábado (19), as deportações de imigrantes sob a chamada Lei de Inimigos Estrangeiros, de 1798. A decisão, motivada por um recurso emergencial apresentado por advogados de um grupo de venezuelanos detidos no Texas, impede que o governo avance com a remoção dos migrantes até nova ordem judicial. Os imigrantes alegam que estavam prestes a ser deportados sem aviso prévio suficiente para contestar legalmente a medida.
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A ordem da Suprema Corte foi emitida de forma sucinta e não detalhou os fundamentos da decisão, mas determinou que o governo aguarde a manifestação do Tribunal de Apelações do 5º Circuito, sediado na Louisiana, antes de agir. Enquanto isso, os ministros Samuel Alito e Clarence Thomas registraram oposição à suspensão das deportações. O caso gira em torno da legalidade do uso da antiga legislação de guerra para fins de imigração.
Na véspera da decisão, um juiz federal em Washington, James Boasberg, recusou um pedido de emergência feito pelos advogados dos imigrantes, alegando não ter competência para interferir, embora tenha manifestado preocupação com a conduta do governo. Durante a audiência, Boasberg pressionou um representante do Departamento de Justiça, que admitiu não haver voos programados, mas afirmou que o Departamento de Segurança Interna ainda poderia executar as deportações a qualquer momento.
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O processo é conduzido por organizações como a União Americana pelas Liberdades Civis e a Democracy Forward, que criticam o uso da Lei de Inimigos Estrangeiros como forma de contornar os trâmites legais usuais para deportações. A disputa jurídica já chegou anteriormente à Suprema Corte, que decidiu que as contestações devem ser feitas nos distritos onde os imigrantes estão detidos. Agora, com a nova suspensão, a tensão entre o governo e as entidades defensoras de direitos civis ganha mais um capítulo.