Whindersson Nunes propõe lei em homenagem a jovem morta após fake news

Na noite do último domingo (24), Whindersson Nunes usou as redes sociais para compartilhar um vídeo em homenagem a Jessica Vitória Canedo, jovem que tirou a própria vida após ser envolvida em fake news que a apontavam como affair do humorista. No desabafo, o humorista revelou detalhes sobre o episódio e propôs a criação de uma lei chamada Jessica Vitória para combater a disseminação irresponsável de informações.

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Whindersson começou contando sua versão da história, explicando que uma página de fofoca o abordou com supostos prints de conversas com Jessica. “Não era verdade e acabou que essa menina, depois de uns dias da fofoca, deu um fim na própria vida”, lamentou. Ele destacou a gravidade do incidente e a responsabilidade das redes sociais na propagação de informações falsas. “Não sei o porquê o pessoal gosta de construir uma novela e colocar você como personagem. Dá muito engajamento. Não conhecia a Jessica e nunca tinha visto ela na vida”, desabafou.

O humorista admitiu ter recebido a informação de que Jessica estava sofrendo muito, o que o levou a pensar em gravar um vídeo para tentar amenizar a situação. “Tento há muito tempo dar sentido a minha vida e me recuperar de abuso psicológico e s3xu4l na infância. Estou mostrando minha parte vulnerável para a senhora (mãe de Jessica) após a senhora mostrar o seu lado vulnerável”, disse ele.

O humorista expressou seu pesar por não ter divulgado o vídeo mais cedo, antes do trágico desfecho. “Sinto muito que a senhora (mãe da jovem) tenha que passar pelo que eu passei por poucas horas com o meu filho. Sei que nem posso mensurar, mas se eu puder de alguma forma fazer com que essa dor diminua, estou aqui”, afirmou Whindersson, que perdeu o filho logo após o nascimento.

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Por fim, anunciou sua intenção de criar a “Lei Jessica Vitória” para regulamentar perfis de Instagram que se tornam fontes de notícias. “Isso é muito perigoso. Tem que ser crime postar uma conversa que duas pessoas não autorizaram. A não ser que seja exposição de crime. E no meu caso era fake news. Por isso que é perigoso não ir atrás da verdade para mostrá-la”, declarou, apontando para a urgência de medidas legais contra a desinformação.

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