Início Entretenimento Famosos Ludmilla se manifesta após absolvição de Marcão do Povo pelo STJ

Ludmilla se manifesta após absolvição de Marcão do Povo pelo STJ

A cantora Ludmilla se manifestou recentemente sobre a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que absolveu o apresentador Marcos Paulo Ribeiro de Morais, conhecido como Marcão do Povo, da acusação de injúria racial.

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Em uma postagem nas redes sociais, Ludmilla destacou que seus advogados irão recorrer da decisão e afirmou que jamais desistirá da luta contra o racismo.

“Muito obrigada pelo apoio e carinho de todos. Meus advogados vão recorrer dessa decisão, e eu jamais desistirei dessa luta”, escreveu a artista.

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Os advogados da cantora também se manifestaram oficialmente, reafirmando a confiança de que a decisão será revista.

“Confiamos que o colegiado reverterá a decisão, julgando a conduta do acusado criminosa e preconceituosa, impedindo, assim, um imenso retrocesso para a luta contra o racismo no País”, declarou o escritório.

O caso remonta a 2017, quando Marcão, durante um programa de TV, chamou Ludmilla de “pobre macaca” enquanto comentava uma notícia sobre a cantora. O apresentador alegou, na época, que a expressão se referia a um termo regional e não tinha a intenção de ofender.

A declaração gerou grande repercussão, resultando na demissão de Marcão e no início de uma batalha judicial. Ludmilla processou o apresentador por injúria racial, e, em junho de 2023, ele foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal a 1 ano e 4 meses de prisão em regime aberto, além de uma indenização de R$ 30 mil.

No entanto, em 19 de dezembro de 2023, o STJ anulou a condenação. A ministra Daniela Teixeira explicou que a decisão anterior foi baseada em um vídeo editado, que, segundo ela, não mostrava o contexto completo das falas do apresentador.

Ao absolver Marcão, a ministra ressaltou: “É temerosa a aceitação de vídeo editado para sustentar um decreto condenatório em que foi excluída toda a fala do recorrente, havendo ênfase em determinadas expressões sem a devida contextualização”.

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