A polêmica envolvendo o lago artificial do jogador Neymar Jr., localizado em Mangaratiba, ganha novos capítulos com a recente decisão da Sexta Câmara de Direito Público do Rio de Janeiro. Atendendo a um pedido do Ministério Público de Mangaratiba, o tribunal determinou a retomada da interdição do lago e toda a obra em seu entorno.
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Em junho, o lago e as construções ao redor haviam sido interditados em uma vistoria realizada pela Secretaria de Meio Ambiente de Mangaratiba e pela Anamma (Associação Nacional dos Órgãos Municipais de Meio Ambiente). No entanto, em 30 de junho, o pai do jogador conseguiu uma liminar que liberava o espaço para uso.
“Defere-se a tutela de urgência recursal, a fim de se determinar a manutenção da interdição das obras somente em relação ao lago/piscina, isto é, parte da propriedade, não devendo o ato administrativo causar embaraços e prejuízos à fruição das demais áreas do imóvel. Intime-se com urgência”, determinou a desembargadora Lidia Maria Sodré de Moraes.
No processo administrativo, Neymar contesta as multas ambientais que lhe foram aplicadas, totalizando mais de R$ 16 milhões, devido à construção do lago artificial no Condomínio AeroRural, localizado na Costa Verde do Rio de Janeiro. A Prefeitura de Mangaratiba informou que está analisando o recurso apresentado pelo jogador.
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