João Vicente de Castro relembrou recentemente o início de sua carreira como ator, destacando que, a princípio, havia desistido de seguir essa profissão e estava se dedicando a outras áreas.
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“Comecei a fazer call quando tinha 17 anos e queria muito ser ator. Tinha um amigo, o João Emanuel Carneiro, que escreveu uma série na época. Eu falava em ser ator e ele respondia com uma frase que nunca vou me esquecer: ‘pra cada Fábio Assunção, existem 10 mil Fábios Assunções frustrados. Larga isso, você não é herdeiro. Você tem que ganhar dinheiro'”, contou.
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“Eu escrevia uma coluna para uma revista da MTV e um dia o Washington [Olivetto], que era amiga do meu padrasto, leu a minha coluna e perguntou ‘o que ele faz?’. O meu padrasto respondeu: ‘nada'””, lembrou João, que recebeu, então, uma proposta para trabalhar na área de publicidade.
O carioca revelou que sua mãe foi fundamental para a mudança de carreira. “Estava a ponto de me tornar um carioca autêntico, usava sunga sentado no Baixo Gávea e minha mãe viu que me tirar do Rio seria importante. Eu estava muito acostumado e esse choque seria importante. Me colocar em uma empresa acordando às 9 da manhã foi uma forma de me civilizar, mesmo”, disse durante o programa Sem Censura, da TV Brasil.
“Fui trabalhar em publicidade e fui efetivado. Gostei de alguma forma, mas bateu na minha cabeça: ‘Não vai nem tentar o que você queria?'”, continuou o ator, que decidiu mudar de carreira novamente. “Voltei ao Rio, pedi demissão, comecei a tentar e então conheci um dos sócios [do Porta dos Fundos]. Já me disseram que foi a volta mais longa que uma pessoa já deu pra virar ator sem fazer nenhum teste”, brincou.
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