O influenciador Monark está buscando uma defesa gratuita para atuar no caso em que o Ministério Público de São Paulo (MPSP) pede que ele pague indenização de R$ 4 milhões.
Na ação civil pública, protocolada na Justiça paulista na última quinta-feira (21/3), o promotor Reynaldo Mapelli Júnior, da Promotoria de Direitos Humanos do MPSP, alega que Monark fez uma defesa explícita da criação de um partido nazista e da possibilidade de se declarar e agir de maneira antijudaica durante um episódio do Flow Podcast, em fevereiro de 2022.
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“Estou cansado de gastar centenas de milhares de reais lutando contra a ditadura que me persegue por eu ter uma opinião. Alguém aí encara? E uma oportunidade de fazer o nome do seu escritório defendendo uma causa justa”, pediu.
O MPSP tentou fazer um acordo extrajudicial com Monark, mas ele não aceitou.
“Disse, no entanto, que se expressou mal e entende o motivo de ter havido grande comoção social. Esclareceu também que não está disposto a fazer um acordo em que diga que foi antissemita e acredita que já pagou pelos erros, mas está disposto a se colocar como um aliado no enfrentamento ao antissemitismo”, registra o MPSP, na peça.
A base para o pedido de indenização é uma declaração feita por Monark durante um episódio do Flow Podcast, que alcançou uma audiência de mais de 400 mil pessoas em sua transmissão em 7 de fevereiro de 2022. Naquele momento, o então apresentador estava envolvido em um debate com os deputados federais Tabata Amaral (PSB) e Kim Kataguiri (DEM).
“A esquerda radical tem muito mais espaço que a direita radical, na minha opinião. Eu sou muito mais louco que todos vocês. Acho que o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido”, afirmou Monark.
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