Em uma decisão que repercutiu no mundo jurídico e esportivo, o ex-goleiro Bruno Fernandes de Souza conseguiu uma indenização da Editora Record. O atleta moveu uma ação judicial contra a editora alegando o uso indevido de sua imagem na capa do livro “Indefensável – O goleiro Bruno e a História da morte de Eliza Samudio”.
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Inicialmente, Bruno havia solicitado uma indenização de R$ 1 milhão, mas o juiz Luiz Cláudio Silva Jardim Marinho, responsável pelo caso, decidiu por um valor menor, fixando a indenização em R$ 30 mil. A decisão judicial fundamentou-se na constatação de que a Editora Record utilizou a imagem do ex-atleta sem a devida autorização, mesmo alegando ter obtido permissão do fotógrafo Alexsandro Ligório.
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A defesa da editora argumentou que a autorização do fotógrafo seria suficiente para justificar o uso da imagem, mas o juiz entendeu que tal autorização não era válida, uma vez que o direito à imagem é pessoal e intransferível.
Além da indenização, Bruno havia solicitado a suspensão das vendas do livro, mas o pedido foi negado pelo magistrado. Segundo o juiz, o crime cometido por Bruno foi amplamente divulgado pela mídia e o uso de sua imagem na capa do livro não configurava um enriquecimento ilícito por parte da editora.
O processo, que teve início em 2023, chegou ao fim nesta segunda-feira (29/7) com a decisão judicial favorável ao ex-goleiro. O caso levanta importantes questões sobre o direito à imagem e a exploração comercial da imagem de pessoas envolvidas em crimes.
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