Início Entretenimento Famosos Eliezer rebate críticas após cirurgia estética e desabafa sobre masculinidade tóxica

Eliezer rebate críticas após cirurgia estética e desabafa sobre masculinidade tóxica

Na noite desta terça-feira (5), Eliezer usou as redes sociais para fazer um reflexão sobre masculinidade tóxica. O influenciador, que passou por uma cirurgia para retirada de gordura dos seios na última semana, desabafou sobre as críticas constantes que recebe pelos cuidados com a aparência.

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Por que se cuidar ainda é visto como coisa feminina? Por que na maioria das vezes quando questionamos um homem sobre cuidados a resposta é quase sempre ‘não preciso disso, não, estou bem!’?. A gente está vivendo um momento de mudança de comportamento e acho muito importante levantar essa questão para gente entender melhor ‘o que é ser homem?’. É só sobre virilidade? Cuidado ou autocuidado tira do homem essa tal virilidade?“, questionou ele.

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“Ultrapassado”

Na sequência, o ex-BBB refletiu sobre o medo que os homens têm de mostrar fragilidade. “Sou de uma criação que homem não chora. Acho que a primeira vez que vi meu pai chorar foi quando a Lua nasceu. Cresci com isso. Você já pensou em quantos homens choram em silêncio/escondido e até sofrem por isso?!“, declarou.

“Mas fico muito feliz que, hoje em dia, isso já esteja ultrapassado e já concordamos que chorar não faz de ninguém menos homem. Mas e se cuidar? Ainda vivemos uma infância onde somente é ensinado cuidado para meninas. Como sempre foi: ‘filha, quando crescer, vai ter seus filhos, tem que saber cuidar dos seus irmãos, cuidar da casa, dos filhos. Quando ficar mocinha tem que começar a ir ao médico, mas e o menino?”, escreveu o marido de Viih Tube.

“Novo olhar”

Eliezer, então, ressaltou a importância de estabelecer uma nova visão sobre o autocuidado masculino. “É essencial que haja um novo olhar para a criação dos nossos novos meninos, colocar o cuidado na educação, rotina dessa criança, porque cuidado é coisa de ‘macho’ de ‘fêmea’ e qualquer outro tipo de gênero que exista“, disse.

Vi uma pesquisa uma vez que 30% das meninas de 12 a 18 anos já realizam acompanhamento médico, por exemplo, enquanto os meninos, dessa mesma idade, somente 1% fazem acompanhamento médico e isso é preocupante por inúmeros motivos que vai além da condição física de saúde, né?“, apontou o rapaz.

Acredito que vivemos um momento em que todos estão tendo a possibilidade de se questionar se seus pensamentos e atitudes estão de acordo com o que realmente querem ser, então porque não se permitir e pensar sobre o cuidado com você mesmo?“, finalizou Eli.

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