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segunda-feira, setembro 16, 2024
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    Cleo Pires desabafa sobre pressão estética: “Pode acabar com a nossa saúde mental”

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    Cleo Pires, aos 40 anos de idade, lança luz sobre os bastidores da fama ao abrir o coração sobre a pressão estética que acompanha a vida pública desde seus 18 anos. Com um desabafo sincero, a artista revela que apesar de ser vista como um símbolo s3xual, o estigma pode afetar negativamente sua saúde mental. O depoimento foi compartilhado através de um vídeo em sua conta no Instagram.

    Em meio ao despeito da imagem aparentemente glamourizada que cerca a vida dos famosos, Cleo chama a atenção para os desafios ocultos enfrentados por trás das câmeras. “Eu sei que para o público geral, tudo parece flores. Você está na TV, e as pessoas veem os famosos com olhar de adoração. Então, isso é bom para o ego de uma certa forma, mas a pressão para ser perfeita, manter a aparência certa, jovem, atraente… isso é real, e pode acabar com a nossa saúde mental”, disse.

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    Rememorando seu percurso artístico, relembra o primeiro trabalho no filme Benjamin (2003) e, logo em seguida, na novela América (2005), onde interpretou a sensual Lurdinha. A artista confessa que papéis como esse solidificaram a forma como as pessoas passaram a enxergá-la, e que, embora tenha apreciado essa perspectiva, percebeu o quanto isso impactou sua imagem e autoconceito. “Era uma personagem maravilhosa, mas que carregava uma carga sexualizada grande. Então, não tem como não dizer que ela não solidificou a forma com que as pessoas passaram a me enxergar. Até então, eu estava tranquila com isso, porque é divertido ser vista desse jeito também, mas não só desse jeito. Quando eu percebi o que isso significava para a minha imagem e para mim, já era tarde demais”, lamentou.

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    A atriz compartilha sua experiência de sentir-se confusa no mercado audiovisual à medida que a idade avançava. Ela observa que, após ultrapassar os 35, 37 anos, sentiu os diretores e as produções incertos sobre como encaixá-la. “O mercado do audiovisual funciona muito como um mercado normal, onde as produções são os produtos dispostos nas prateleiras, e é como se eles não soubessem mais em que prateleira me colocar depois dos meus 35 anos”, afirmou.

    “Se eu realmente quisesse continuar atuando em papéis que me desafiassem e fossem relevantes para mim, eu teria que correr atrás de outras formas. E foi o que eu fiz. Passei a fazer disso um objetivo, produzir audiovisual pensando em gerar oportunidade para mim, óbvio, claro, mas também para outras mulheres que estão sendo postas de lado nas prateleiras tão cedo”, finalizou.

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