A atriz Bruna Marquezine, de 28 anos, conhecida por seu papel no filme “Besouro Azul”, atualmente em cartaz mundialmente, expressou seu apoio à greve de atores e roteiristas que paralisou a indústria do entretenimento nos Estados Unidos. Em entrevista à Quem, a estrela comentou sobre a importância do movimento e como a paralisação afetou a divulgação de sua mais recente produção.
Com o Sindicato dos Atores de Hollywood (SAG) liderando o movimento, que conta com cerca de 160 mil membros, a classe artística reivindica contratos de trabalho mais justos, especialmente em relação ao crescimento do streaming, e normas específicas para o uso de inteligência artificial em produções.
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“Por conta da greve não posso falar sobre o filme [Besouro Azul] e isso parte o meu coração. Todos nós do elenco, equipe, direção, gostaríamos de estar divulgando este filme como ele merece. Como a gente sonhou e é muito triste não poder falar da representatividade, da importância, da oportunidade que a América Latina e o Brasil tem de se apropriar de um espaço que demoramos tanto tempo para ter nessa indústria, fora dos nossos países”, disse a artista.
A paralisação impede que os atores associem suas imagens aos estúdios durante esse período. A atriz lamentou o cancelamento das atividades promocionais, mas enfatizou a importância de estar do “lado certo da história” e apoiar seus colegas de profissão. “É muito sofrido, mas ao mesmo tempo é muito importante estar do lado certo da história e apoiar os atores. A greve é de extrema importância e urgente. Tudo que está sendo reivindicado tem essa urgência”, contou.
A atriz compartilhou seu desejo de estar ocupada com entrevistas e pré-estreias do filme, porém, reconheceu que estar do lado dos atores é crucial. Bruna destacou que “Besouro Azul” possui significado além de um filme de super-herói, pois representa a busca por maior representatividade latino-americana em um cenário dominado por poucas oportunidades para artistas latinos.
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“Nos últimos anos, menos de 5% dos filmes foram protagonizados por latinos. E ter um filme protagonizado por latinos, o primeiro super-herói latino, uma história de origem com uma atriz brasileira protagonizando a história, é uma grande oportunidade para a gente de passar uma mensagem para indústria que vale a pena investir em nós”, declarou.
“É muito triste não poder divulgar o filme como… É importante falar sobre representatividade, das mensagens que mandamos para a indústria, mas é triste não poder falar da nossa obra”, finalizou a atriz.
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