Um adolescente de 16 anos matou a mãe, o pai e a irmã, dentro de casa, na Vila Jaguara, zona oeste de São Paulo.
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O jovem é filho adotivo da família. O fato ocorreu na última sexta-feira (17/5), mas só ganhou repercussão nessa segunda (20/5), após ele confessar o crime. Ele disse que matou os familiares porque foi proibido de usar o celular.
Tudo começou na quinta-feira, quando o adolescente foi chamado de vagabundo e teve o celular confiscado. Sem o aparelho, o menino não poderia usá-lo para fazer uma apresentação da escola. Com o ocorrido, o menor se revoltou e começou a planejar o crime.
Na sexta-feira, o jovem pegou a arma do pai, que tinha 57 anos, e testou disparando contra a cama de casal dos responsáveis. O pai era agente da guarda municipal.
Ainda na sexta, por volta de 13h23, o adolescente esperou os pais e a irmã, de 16 anos, chegarem da escola da adolescente. Ele matou o pai com um tiro na nuca quando estava na cozinha e a menina foi executada no andar de cima, com um disparo no rosto, após questionar o que havia acontecido com o pai.
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Depois de matar os dois, ele almoçou ao lado dos corpos e foi à academia. Ao voltar para o imóvel, ficou aguardando a mãe, de 50 anos, chegar do trabalho. Ela só chegou às 19h, e foi recebida pelo menino, que abriu o portão e a acompanhou até a cozinha. No cômodo, a mulher se deparou com o corpo do marido e começou a gritar. Nesse momento ela foi atingida por um disparo quando estava de costas e caiu sob o corpo do marido.
No sábado, o adolescente voltou a academia e, ao retornar para casa, fixou uma faca nas costas da matriarca, por ainda estar com muita raiva por conta do celular. Por volta das 22h55 do domingo (19/5), os policiais foram acionados pelo próprio autor do crime. Só então que ele foi preso e confessou o que fez à polícia.
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