A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, se manifestou acerca da ação protocolada por Guilherme Boulos (PSOL) contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o prefeito reeleito da capital paulista Ricardo Nunes (MDB).
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Durante uma coletiva de imprensa, ela detalhou sobre a ação movida pelo deputado federal psolista, que pediu a cassação da chapa de Nunes e do vice, Mello Araújo (PL), além da inelegibilidade de Tarcísio pelo fato do governador ter tentado, sem provas, associá-lo à organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), durante pronunciamento à imprensa durante o dia de votação do segundo turno da eleição municipal.
Questionada sobre o caso, Cármen Lúcia evitou fazer juízo de valor sobre a declaração de Tarcísio de Freitas, mas alegou que trabalhará com rapidez por parte do TSE na condução do processo.
“Sobre um caso que acontece quando 33 milhões de eleitores estão nas urnas, com 102 candidatos e que já foi judicializado, a Justiça Eleitoral tem prazo curtíssimo e sim, será dada a resposta. Fosse um país onde ficam meses ou semanas para dar a notícia até seria razoável a ilação [de que a Justiça Eleitoral está demorando a agir]”, declarou a ministra do TSE.
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O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), citado por Tarcísio em sua declaração contra Boulos, desmentiu o governador, em nota oficial divulgada no último domingo (27).
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