O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) causou polêmica ao ter afirmado, durante entrevista com a imprensa, no início da tarde deste último domingo (27), que integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) orientaram familiares e apoiadores a votarem em Guilherme Boulos (PSOL), candidato à prefeitura da capital.
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A declaração foi dada a jornalistas no colégio Miguel Cervantes, na zona sul, no local onde ele vota, sob companhia de seu aliado, o candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB). Na ocasião, ele comentou sobre um comunicado emitido pela SAP (Secretaria de Administração Penitenciária) de São Paulo, que teria interceptado mensagens de membros da organização criminosa, sob orientação de votos em algumas cidades do estado.
O deputado federal, por sua vez, reagiu à declaração feita pelo governador Tarcísio de Freitas, ao qual classificou como uma tentativa de interferir nos resultados da votação. “É inacreditável, uma declaração extremamente grave, sem nenhum tipo de prova. Olha o nível! Eles devem estar fazendo pesquisas que devem estar mostrando a onda de mudança, a onda de virada, e partiram pro desespero absoluto. É inacreditável o que está acontecendo para tentar influenciar as eleições, tentar botar medo nas pessoas”, declarou Boulos.
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O psolista, por fim, anunciou que tomará medidas judiciais contra o governador de São Paulo. “Vamos tomar todas as medidas cabíveis contra o governador e contra quem está divulgando essas mentiras. Ele tem informações? Então, mostre. É igual ao caso do laudo. Ultrapassaram qualquer limite. É desespero”, pontuou.
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