A atriz Cássia Kis foi oficialmente declarada ré em uma ação por homofobia, após o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) acolher a denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF). A acusação se refere a comentários considerados homofóbicos e preconceituosos contra pessoas trans, feitos em uma entrevista com a jornalista Leda Nagle em 2022.
Na entrevista, a atriz, que à época interpretava a vilã Cidália na novela Travessia, da TV Globo, fez afirmações polêmicas sobre relacionamentos homoafetivos, afirmando que eles estariam “destruindo a família” e associando a educação de gênero nas escolas à destruição da vida humana. Kis sugeriu que a presença de relações homoafetivas ameaçaria a continuidade familiar, mencionando episódios não comprovados de crianças em escolas com espaços para beijos, chamados por ela de “beijódromos”.
A denúncia foi motivada por uma queixa-crime apresentada pelo coletivo Antra (Articulação Nacional de Transgêneros) e pelo ator José de Abreu, pai de uma mulher trans de 23 anos. Caso seja considerada culpada, a atriz poderá ser multada em até R$ 1 milhão.
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Além desse processo, Cássia Kis também enfrenta uma ação movida pela ONG Grupo Arco-Íris, que busca uma indenização coletiva de R$ 250 mil. Esse valor, caso obtido, será destinado a projetos voltados ao combate à LGBTfobia na cultura. O juiz Mauro Luis Rocha Lopes, sorteado para julgar o caso, deve agora dar sequência à análise das acusações.
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