Domingos Brazão, um dos acusados de ser mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco, afirmou que bolsonaristas e petistas o atacaram com fake news.
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A afirmação ocorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF), por meio de videoconferência, ambiente virtual no qual é realizada audiência com os cinco réus acusados do assassinato de Marielle e do motorista dela, Anderson Gomes, em 2018.
Ele está preso desde março deste ano e foi o segundo a depor nesta fase do processo. O primeiro a prestar esclarecimentos à Justiça foi o irmão dele, o deputado federal Chiquinho Brazão, que iniciou a fala na segunda-feira (21/10).
Brazão disse que bolsonaristas o atacaram após o “caso do porteiro”. Ele se refere ao fato de o porteiro do condomínio onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tem casa ter dito à polícia que o político teria autorizado a entrada de Élcio Queiroz – também preso pelo duplo-homicídio – no dia do crime.
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“Esses bolsonaristas, esse pessoal que tem vários apelidos, comecei a apanhar muito na imprensa por bolsonaristas. Teve até foto fake”, afirmou na audiência.
Disse ainda que era independente, mas que integrantes da esquerda também o atacavam. “Apanhava dos radicais da esquerda e do pessoal do Bolsonaro. Eram centenas de postagens por dia…Trocaram a cabeça do Pedro Paulo em foto de quando o Rio de Janeiro foi escolhido para (sediar) as Olimpíadas. Bolsonaristas me empurrando para cima do Lula”, alegou.
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