Neste domingo (22), durante a Cúpula do Futuro promovida pela ONU em Nova York, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) abordou temas como ameaças nucleares, igualdade de gênero e racismo. Lula reforçou que o mundo não deve retroceder em conquistas relacionadas aos direitos humanos e alertou sobre a fome que atinge 733 milhões de pessoas, classificando-a como algo que não pode ser normalizado.
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Ao discutir o Pacto para o Futuro, que será assinado pelos líderes presentes, o presidente criticou a falta de “ambição e ousadia” da ONU em suas ações. Ele também destacou a necessidade de reformar o Conselho de Segurança, mencionando que sua legitimidade é questionada sempre que o órgão se omite diante de crises globais. Em seu discurso, Lula relembrou que já havia trazido essa pauta à ONU há 20 anos, mas que os avanços foram poucos desde então.
O presidente alertou sobre o risco de fracasso coletivo em relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), mencionando que apenas 17% das metas da Agenda 2030 podem ser alcançadas se o ritmo atual for mantido. Ele anunciou que o Brasil, durante sua presidência do G20, vai liderar uma aliança global contra a fome e a pobreza.
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Apesar de ter abordado questões de justiça climática, igualdade e solidariedade, Lula teve sua fala interrompida ao ultrapassar o tempo limite de 5 minutos estabelecido para os oradores do evento.
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