A escolha de Michel Barnier como novo primeiro-ministro da França gerou fortes críticas da esquerda francesa. Após dois meses de impasse, o ex-ministro de direita de 73 anos foi nomeado por Emmanuel Macron, apesar das vitórias eleitorais recentes do bloco de esquerda, que não conseguiu a maioria absoluta no Parlamento para influenciar diretamente a decisão.
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Jean-Luc Mélenchon, líder do bloco esquerdista, denunciou a nomeação, afirmando que o processo foi uma “traição ao povo” e convocou protestos em resposta. O Partido Socialista também criticou a falta de “legitimidade política e republicana” de Barnier, prometendo se opor ao novo governo.
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Enquanto a esquerda se mobiliza, a extrema direita, liderada pelo partido Renovação Nacional, optou por aguardar o discurso de posse de Barnier antes de decidir sua postura em relação ao novo governo.
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