A morte do ator Matthew Perry, famoso por interpretar Chandler Bing em “Friends”, ganhou novos desdobramentos nesta quinta-feira (10). Autoridades revelaram que o ator recebeu uma dose elevada de cetamina de um médico dias antes de sua overdose fatal, em outubro do ano passado. Cinco pessoas foram formalmente acusadas de envolvimento no caso, incluindo os médicos Salvador Plascencia e Mark Chavez, além do assistente pessoal de Perry, Kenneth Iwamasa.
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Conforme as investigações, Plascencia e Chavez lucraram vendendo frascos de cetamina para Perry, explorando o histórico de dependência do ator. Em mensagens interceptadas, Plascencia demonstrou desprezo por Perry, ironizando o quanto o ator pagaria pela droga. Cerca de 16 dias antes de sua morte, Perry sofreu uma reação grave após receber uma dose alta do tranquilizante, o que resultou em paralisia temporária.
Nos cinco dias finais de sua vida, Perry recebeu ao menos 27 doses de cetamina, administradas por Iwamasa, que não tinha treinamento médico. Três dessas doses, segundo promotores, foram determinantes para a morte do ator. Perry estava em tratamento para depressão com cetamina em uma clínica, mas após os médicos se recusarem a aumentar a dosagem, ele recorreu a Plascencia para obter mais da droga, pagando cerca de US$ 55 mil por 20 frascos.
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Além de Plascencia e Chavez, o esquema envolvia também Jasveen Sangha, conhecida como “Rainha da Cetamina de Los Angeles”, que teria fornecido a dose final que causou a morte de Perry. Plascencia e Sangha foram indiciados por conspiração para distribuição de cetamina, enquanto Iwamasa e outros envolvidos confessaram participação no esquema. O caso permanece em investigação.
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