Flávio Dino, atual ministro da Justiça e Segurança Pública, determinou que a Polícia Federal realize uma apuração em torno do discurso polêmico feito pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, durante um ato pró-armas realizado neste domingo (9), em Brasília.
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Na ocasião, o político comparou “professores doutrinadores” a traficantes de drogas. “Não tem diferença de um professor doutrinador para um traficante de drogas que tenta sequestrar os nossos filhos para o mundo do crime. Talvez até o professor doutrinador seja ainda pior porque ele vai causar discórdia dentro da sua casa, enxergando opressão em todo o tipo de relação”, disparou ele.
Através do Twitter, na manhã desta segunda-feira (10), Flávio Dino declarou ter recorrido à PF, para que a devida apuração seja feita sobre a fala polêmica feita por Eduardo Bolsonaro.
“Determinei à Polícia Federal que faça análise dos discursos proferidos neste domingo em ato armamentista, realizado em Brasília. Objetivo é identificar indícios de eventuais crimes, notadamente incitações ou apologias a atos criminosos”, disse o ministro.
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Além disto, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), afirmou que entrará com uma representação contra Eduardo Bolsonaro no Conselho de Ética da Câmara. “Vamos entrar com uma representação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados contra Eduardo Bolsonaro. Esse insulto a todos os professores brasileiros não pode ficar impune!”, disse ele.
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