O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, criticou severamente o ministro da Defesa, Yoav Gallant, acusando-o de adotar uma “narrativa anti-Israel” em meio ao prolongado conflito em Gaza. A troca de acusações revelou tensões profundas no governo de Israel, enquanto o país enfrenta a possibilidade de um ataque do Irã e do Hezbollah. Gallant teria descartado como “absurdo” o objetivo de Netanyahu de uma “vitória absoluta” sobre o Hamas, o que levou o gabinete do premiê a acusá-lo de comprometer as negociações para a libertação dos reféns em Gaza.
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A situação se agrava com a promessa de vingança do Irã e do Hezbollah após a morte de líderes importantes do Hamas e Hezbollah, atribuída a Israel. O ministro Gallant, que defende um acordo de cessar-fogo, já havia proposto um ataque preventivo ao Hezbollah, rejeitado por Netanyahu. Críticos acusam o primeiro-ministro de priorizar a derrota do Hamas em detrimento da segurança dos reféns.
A União Europeia também entrou no debate, com o diplomata Josep Borrell sugerindo sanções contra ministros de extrema direita do governo israelense, após declarações polêmicas que intensificaram as tensões internacionais. Enquanto isso, negociações mediadas por EUA, Egito e Catar buscam uma solução para o conflito, com encontros planejados no Cairo ou em Doha.
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O conflito interno no governo israelense destaca a crescente frustração internacional e a pressão sobre Netanyahu para garantir um acordo de cessar-fogo, enquanto forças do Hamas em Gaza parecem recuperar capacidades de combate, desafiando as tentativas de Israel de enfraquecer o grupo.
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