A recente prisão de um jovem austríaco e de um segundo suspeito em Viena, ligados a um suposto plano terrorista contra os shows de Taylor Swift, destaca uma tendência alarmante de radicalização de jovens pelo Estado Islâmico (EI) através da internet. A polícia austríaca encontrou substâncias químicas relacionadas à fabricação de bombas na casa do principal suspeito, um jovem de 19 anos que havia jurado lealdade ao novo líder do EI. A busca na área resultou na evacuação de dezenas de famílias e continua em andamento.
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Estudos recentes revelam que adolescentes estão desempenhando um papel crescente nas atividades terroristas na Europa. Um estudo conduzido pelo especialista em terrorismo Peter Neumann apontou que quase dois terços das prisões ligadas ao EI nos últimos nove meses envolveram jovens entre 13 e 19 anos. A pesquisa identificou 27 casos de ataques interrompidos ou planejados, com a maioria dos envolvidos ainda na adolescência.
As investigações mostraram que muitos desses jovens foram radicalizados online, com a mídia social desempenhando um papel crucial nesse processo. A Europol e outras autoridades de segurança têm observado um aumento significativo nos ataques planejados, com grupos como o Estado Islâmico K sendo particularmente ativos em recrutar e manipular adolescentes por meio de plataformas digitais como o TikTok.
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O fenômeno da radicalização de jovens através da internet não é isolado. Casos similares foram registrados na França, Alemanha e Suíça, com jovens planejando ataques terroristas e sendo detidos por suas atividades. A crescente capacidade dos grupos extremistas de aliciar jovens online levanta sérias preocupações para as autoridades de segurança, que lutam para enfrentar esse desafio emergente.
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