Na Venezuela, após as eleições presidenciais, 11 pessoas morreram em menos de 24 horas, durante protestos contra Nicolás Maduro.
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A organização não-governamental Foro Penal afirma que onze pessoas morreram em manifestações de protesto que ocorrem desde domingo, quando Maduro foi declarado presidente.
Após as eleições centenas de pessoas foram às ruas protestar contra os resultados, que foram questionados pela oposição, que alegou fraude na eleição.
Em redes sociais, a oposição também divulgou imagens do que seria o sequestro do ex-deputado Freddy Superlano. Ele foi retirado do carro à força, debaixo de protestos de testemunhas, e levado para outro veículo. Duas pessoas que o acompanhavam também foram detidas. O líder da oposição ainda tentou se desfazer do celular, jogando-o longe do carro, mas um agente recolheu o aparelho depois. Foi o partido de Freddy Superlano, o VP, que denunciou o sequestro.
O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, que é aliado de Nicolás Maduro, disse que mais de 700 criminosos foram detidos em diversas cidades.
Em uma reunião com o Conselho de Estado, Nicolás Maduro afirmou que Edmundo González e a ex-deputada Maria Corina Machado são responsáveis diretos pela violência criminosa, pelos mortos, pelos feridos e pela destruição na Venezuela; e disse que “a Justiça vai chegar”.
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