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O cabo Paulo Rocha Silva, de 41 anos, lotado no 47º Batalhão, em Campinas, foi afastado pela Polícia Militar de São Paulo (PMSP), conforme noticiado pelo Metrópoles.
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O homem foi preso no último dia 8 pela morte da faxineira Maria Helena dos Santos, de 55, durante uma discussão em Indaiatuba, que ocorreu quatro dias antes.
A mulher foi atingida com um tiro no rosto quando defendia o filho, de 34, que discutia com o militar. Testemunhas contaram em depoimento que o PM havia discutido horas antes com o filho da faxineira e com um amigo por terem “importunado a família dele”. À noite, Maria Helena passeava com o cachorro quando viu o filho ser abordado por um veículo. Ela se aproximou e tentou interferir, mas Paulo Rocha Silva sacou a arma e avisou que iria atirar. Ela disse: “Então atira”, e o PM atirou. O militar fugiu no carro, mas deixou um estojo de munição calibre .40 no local. As câmeras de segurança de uma creche também registraram o crime.
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À Polícia Civil o policial disse que o disparo havia sido acidental e que não havia se apresentado antes porque não tinha conhecimento de que Maria Helena havia morrido. O cabo foi encaminhado para o Presídio Militar Romão Gomes, em São Paulo.
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