A Polícia Federal indicou que o empresário Luís Felipe Belmonte teria atuado junto ao Palácio do Planalto durante o mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro para obter um “decreto para regulamentar” o garimpo ilegal em terras indígenas.
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A afirmação consta em relatório enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal) sobre a investigação de espionagem ilegal com a estrutura da Abin (Agência Brasileira de Inteligência).
Segundo a corporação, Belmonte levou uma proposta a Bolsonaro e disse que recebeu um pedido para preparar o decreto. Ao portal R7, Belmonte negou que a conversa tenha acontecido.
No relatório, a PF cita uma suposta frase de Belmonte que consta em um outro inquérito da corporação. “Quanto aos indígenas, levei a proposta ao presidente. Foi pedido que eu prepare o decreto. Provavelmente ainda este ano começaremos a extração”, teria dito o empresário.
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Segundo a corporação, Belmonte teria recorrido ao governo federal para a obtenção de decreto para regulamentar à cata, faiscação e garimpagem em terras indígenas.
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