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O presidente da Argentina, Javier Milei, afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é vítima de uma “perseguição judicial” no Brasil.
A fala foi dita durante discurso na Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), em Balneário Camboriú (SC). Milei era a principal atração do evento, e foi recebido com gritos de “Viva la libertad, carajo”, slogan utilizado por ele durante a eleição no país.
Também participaram da conferência os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG), Ricardo Salles (PL-SP), Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Carline De Toni (PL-SC), além do senador Magno Malta (PL-ES) e o deputado estadual Bruno Engler (PL-MG), pré-candidato à prefeitura de Belo Horizonte. O evento contou com outras presenças estrangeiras. Entre elas, o chileno José Antonio Kast, que disputou a presidência do Chile em 2021 e é defensor do ditador Augusto Pinochet; e o ministro da Justiça de El Salvador, Gustavo Villatoro, governo que tem sido citado por direitistas da América Latina como referência na área de segurança pública após alcançar a maior taxa de detentos do mundo e construir uma mega prisão sob a gestão de Nayib Bukele.
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Milei criticou os governos de esquerda da América Latina das últimas décadas. Disse que esses presidentes buscam o “poder pelo poder” e possuem “uma receita do desastre econômico, social, político e cultural”.
Milei fez um discurso com foco contra o socialismo que, de acordo com ele, é uma ideologia que vai contra a natureza. Para o presidente argentino, o socialismo é um fenômeno “empobrecedor e assassino” que diz proteger os mais pobres, mas quer escravizá-los para permanecer no poder.
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Sobre a situação da Argentina, afirmou que é um caso de “sucesso intermediário” do socialismo porque o sistema econômico de esquerda nunca conseguiu êxito completo, graças à resistência da população. Milei prometeu uma reforma de estado oito vezes maior do que a maior reforma já feita no país e afirmou que não vai apenas abaixar a inflação, mas mudar a economia do país.
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