Após obter progressão de regime e deixar a prisão, Alexandre Nardoni, condenado a 30 anos de prisão pelo assassinato de sua própria filha, apresentou à Justiça sua nova ocupação profissional.
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Um mês depois de sua liberação, Nardoni abriu uma microempresa individual (MEI) e estabeleceu um contrato de prestação de serviços com a construtora de seu pai, atendendo a uma exigência do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) para permanecer em liberdade.
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De acordo com o contrato, Nardoni trabalhará em formato híbrido, com expediente mais curto às sextas-feiras, conhecido como “short friday”. Suas responsabilidades incluem atuar como promotor de vendas de apartamentos novos e usados, além de supervisionar e acompanhar obras novas ou já finalizadas para eventuais correções e reparos.
O acordo entre a microempresa de Nardoni e a construtora de seu pai, ambas sediadas em Santana, na zona norte da capital paulista, entrou em vigor na sexta-feira (7/6). O documento prevê a rescisão por qualquer das partes, com antecedência mínima de 30 dias, mediante carta protocolada, e-mail ou qualquer forma de comunicação.
“Esse instrumento poderá ser rescindido por qualquer das partes a qualquer momento, através de carta protocoloda, e-mail ou qualquer forma de comunicação, desde que com antecedência mínima de 30 dias”, diz o documento.
O contrato estabelece que o horário de trabalho será de segunda a quinta-feira, das 8h às 18h, com expediente uma hora mais curto às sextas-feiras, encerrando-se às 17h. Anna Carolina Jatobá, esposa de Nardoni e também condenada pelo assassinato de Isabella, testemunhou o documento firmado entre ele e a empresa de seu pai.
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