O primeiro-ministro espanhol Pedro Sanchez anunciou nesta terça-feira (28) que a Espanha reconhecerá oficialmente um Estado Palestino, abrangendo a Faixa de Gaza e a Cisjordânia, com Jerusalém Oriental como sua capital. Este reconhecimento será formalizado ainda hoje, reafirmando a posição de não aceitar mudanças nas fronteiras palestinas posteriores a 1967, salvo acordo de todas as partes envolvidas.
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Durante um discurso televisionado, Sanchez destacou a importância deste gesto histórico, enfatizando o compromisso da Espanha com a paz e a solução de dois Estados. A decisão ocorre em um contexto de tensões crescentes na região, destacando a necessidade urgente de reconhecimento internacional e diálogo para alcançar uma resolução duradoura.
Na semana anterior, no dia 22 de maio, Noruega, Espanha e Irlanda já haviam sinalizado sua intenção de reconhecer a Palestina como um Estado independente. Os líderes destes países, incluindo o primeiro-ministro irlandês Simon Harris e o ministro das Relações Exteriores norueguês Espen Barth Eide, destacaram a importância de oficializar esta decisão como um passo significativo para a paz no Oriente Médio.
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Este reconhecimento marca a primeira vez desde o início do conflito atual entre Israel e Hamas que governos ocidentais adotam tal postura, aumentando o isolamento de Israel e fomentando debates sobre a criação de um Estado palestino soberano. A medida pode fortalecer os esforços internacionais para encontrar uma solução pacífica e justa para o conflito israelense-palestino.
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