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segunda-feira, dezembro 23, 2024
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    Agência americana diz que agentes da China e Irã usaram deepfakes para influenciar eleições em 2020

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    Agentes vinculados aos governos chinês e iraniano foram identificados como responsáveis por preparar deepfakes durante a campanha eleitoral dos Estados Unidos em 2020. Embora os conteúdos falsificados gerados por inteligência artificial nunca tenham sido tornados públicos, informações coletadas pela Agência de Segurança Nacional (NSA) dos EUA indicam que a China e o Irã possuem capacidades na produção de deepfakes. Com as eleições presidenciais se aproximando, autoridades americanas estão cada vez mais preocupadas com o potencial de campanhas de influência estrangeira que utilizem inteligência artificial para manipular eleitores.

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    Em um exercício realizado na Sala de Situação da Casa Branca em dezembro passado, funcionários de alto escalão discutiram estratégias para responder a cenários hipotéticos, como a criação de vídeos falsos gerados por inteligência artificial retratando ações prejudiciais de candidatos. O FBI alertou que o uso da IA aumenta a capacidade de estados estrangeiros de disseminarem desinformação eleitoral, destacando a crescente preocupação com as táticas de manipulação digital.

    Embora não esteja claro o conteúdo exato dos deepfakes preparados pelos agentes chineses e iranianos em 2020, algumas autoridades dos EUA na época questionaram a eficácia dessas tentativas, sugerindo que as capacidades tecnológicas e a disposição para correr riscos entre os países eram variadas. A NSA continua monitorando as atividades de adversários estrangeiros em relação aos deepfakes, reconhecendo que a tecnologia avançou significativamente desde as últimas eleições, tornando-se mais acessível e sofisticada.

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    A ameaça representada pelos deepfakes e pela influência estrangeira nas eleições será discutida em uma audiência do Comitê de Inteligência do Senado, prevista para quarta-feira (15). Os legisladores terão a oportunidade de interrogar publicamente o diretor de inteligência nacional e outros funcionários de alto escalão sobre as ameaças estrangeiras às eleições americanas, em um momento em que a segurança cibernética e a manipulação digital se tornam preocupações centrais na política global.

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