O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reiterou hoje que o Exército de Israel avançará sobre Rafah, no sul da Faixa de Gaza, com ou sem acordo de cessar-fogo. A cidade, que se tornou refúgio para cerca de 1,5 milhão de palestinos que fugiram de outras áreas de Gaza, é alvo de intensa pressão internacional para evitar uma invasão, temendo um possível massacre da população deslocada.
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Apesar das negociações em curso no Cairo, no Egito, entre representantes de Israel, do grupo Hamas e mediadores internacionais, as diferenças persistem. Enquanto o Hamas busca um cessar-fogo duradouro para encerrar gradualmente o conflito, Israel insiste em uma trégua temporária nos ataques, condicionando-a à libertação dos reféns ainda mantidos pelo grupo terrorista.
O comissário-geral da Agência da ONU para os Refugiados, Philippe Lazzarini, expressou preocupação com a situação em Rafah, alertando que, se não houver um acordo até o final desta semana, a invasão de Israel pode ocorrer a qualquer momento. A comunidade internacional, incluindo os Estados Unidos, tem pressionado Netanyahu a reconsiderar a incursão terrestre, temendo as consequências humanitárias desastrosas que poderiam resultar da ação militar.
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Enquanto isso, Netanyahu continua firme em sua decisão, destacando a determinação de Israel em garantir a segurança de seus cidadãos diante da ameaça representada pelo Hamas. A escalada de tensões e a iminente possibilidade de um conflito terrestre em Rafah mantêm a comunidade internacional em alerta, buscando soluções diplomáticas para evitar um desastre humanitário na região.
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