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sábado, outubro 5, 2024
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    Casal homoafetivo terá bebê com genética dos dois pais

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    O casal, Mikael e Jarbas Bitencourt se tornaram um dos primeiros casais brasileiros, a terem um filho com o DNA de ambos os pais. A criança, chamada Antonella, está prevista para nascer em maio deste ano.

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    A criança é fruto de um processo de fertilização in vitro, combinando o sêmen de Jarbas e o óvulo da irmã de Mikael, Marrie. Com isso a criança terá a genética de ambos os pais, tornando-os pioneiros nesse processo no Rio Grande do Sul

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    Além disso, Jéssica, amiga do casal, se ofereceu para gestar a criança como “barriga solidária”.

    Jarbas e Mikael estão juntos desde 2008 e formalizaram a união com um casamento em 2022. “O sonho da paternidade já nos acompanha há mais de 10 anos. Estamos juntos há bastante tempo e vínhamos conversando cada vez mais sobre a possibilidade de aumentar a família”, contou Jarbas.

    A primeira tentativa de concretizar esse sonho ocorreu ao receberem a notícia sobre uma mulher grávida considerando a entrega do bebê para adoção. Com dedicação, acompanharam o pré-natal, mas a esperança foi frustrada quando a mãe biológica desistiu. “Acompanhamos o pré-Natal, mas tudo foi frustrado porque, no final, a mãe desistiu. Tínhamos feito quarto para o bebê, chá de fraldas, estava tudo pronto”, relata Jarbas.

    Diante desse revés, Jéssica, amiga solidária, ofereceu-se para auxiliá-los por meio de um processo de fertilização in vitro. Generosamente, ela se dispôs a ser a gestante, proporcionando a Jarbas e Mikael a oportunidade de realizar seu sonho de serem pais.

    A irmã de Mikael também se envolveu no processo ao doar o óvulo, tornando o casal gay pioneiro ao conceber um filho com informações genéticas de ambos os pais, um feito inédito no Rio Grande do Sul.

    Jarbas e Mikael obtiveram uma autorização específica do Conselho Regional de Medicina para realizar a gestação conforme planejado. Devido à ausência de parentesco com Jéssica, a utilização do útero como parte do processo necessitou da aprovação dos conselheiros.

    “A nossa filha ter a genética dos dois é a cereja do bolo. Vai ser muito bacana poder enxergar nela as nossas características”, concluiu Jarbas.

    Para o casal, a divulgação da experiência é um incentivo para que outras pessoas realizem o desejo de ter filhos. “Todas as pessoas que tenham o desejo de ter filhos, – seja dentro de uma relação homo ou hétero, seja um pai solteiro ou uma mãe solteira – , sempre há alternativas para realizar esse sonho”, finaliza Jarbas.

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