A Polícia divulgou mais detalhes sobre o caso da enfermeira Íris Rocha de Souza, de 30 anos, que foi assassinada, na semana passada, em Alfredo Chaves, no Espírito Santo.
Segundo as investigações, a vítima, que estava grávida de 8 meses, vinha sofrendo agressões físicas e só usava roupas de manga comprida, para que ninguém soubesse dos hematomas. Para a família de Íris, a jovem e o suspeito não eram mais um casal, mas segundo a polícia, os dois ainda mantinham contato.
A delegada titular da DP de Alfredo Chaves, Maria da Glória, disse que a vítima era controlada e vigiada 24 horas por dia pelo suspeito. “Ele controlava toda a vida dela, chegando a passar horas durante o dia do lado de fora do local de trabalho dela, na Ufes. O telefone dela ficava com ele, ele que respondia as mensagens que ela recebia”, contou.
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O ex-namorado da vítima, Cleilton Santana dos Santos, foi apontado como principal suspeito do crime. Ele foi preso na BR-101, em Viana, e negou o crime.
De acordo com as investigações, o suspeito dizia que era policial, mas ele nunca pertenceu a corporação. Relatos de moradores do bairro em que Cleilton morava dão conta de que ele chegou a fazer rondas na região, alegando ser da polícia, porém o secretário de segurança pública do Estado garantiu que o suspeito nunca fez parte do quadro da Polícia Militar capixaba.
As investigações apontaram que na quarta-feira da semana passada o suspeito buscou a vítima na Ufes e, depois disso, ninguém mais teve contato com ela. O corpo da vítima foi encontrado no dia seguinte, em Alfredo Chaves. A enfermeira foi encontrada morta com marcas de tiros e coberto com cal, material usado em construções.
Depois que foi localizado, o corpo da vítima foi encaminhado sem identificação para o Serviço Médico Legal de Cachoeiro de Itapemirim. E apenas lá houve um contato para a família reconhecer a mulher.
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No bolso da roupa da vítima havia um cartão bancário com o nome dela incompleto. Depois de um trabalho de investigação para saber quem era, a polícia chegou até a família de Íris, que reconheceu o corpo da enfermeira no Serviço Médico Legal de Cachoeiro.
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