Em uma iniciativa conjunta para impulsionar o combate à crise climática, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o secretário-geral da ONU, António Guterres, apelaram nesta quarta-feira (23) por compromissos mais firmes na redução de emissões de carbono. O alerta veio durante uma reunião virtual de alto nível com cerca de 20 líderes globais, em que ambos defenderam a urgência de uma transformação nos modelos de desenvolvimento, priorizando prosperidade econômica aliada à sustentabilidade e inclusão social.
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Lula destacou que a estrutura atual para a elaboração das chamadas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) já oferece a flexibilidade necessária para que os países combinem metas ambiciosas com suas realidades de desenvolvimento. No entanto, criticou a baixa adesão à atualização desses compromissos: apenas 10% dos países entregaram novos documentos, apesar do prazo final estar marcado para setembro.
O presidente brasileiro foi enfático ao afirmar que as nações desenvolvidas, principais responsáveis históricos pelas emissões de carbono, devem assumir um papel de liderança. Segundo ele, está nas mãos desses países acelerar seus prazos rumo à neutralidade climática e garantir a ampliação do financiamento climático, que deveria atingir a meta de US$ 1,3 trilhão.
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A reunião buscou reforçar a mobilização política global diante da emergência ambiental, e o discurso de Lula foi alinhado ao de Guterres, que tem reiteradamente alertado sobre a insuficiência dos esforços atuais para conter o aquecimento global. Ambos reforçaram que o momento exige responsabilidade, cooperação internacional e ações concretas antes que as consequências se tornem irreversíveis.
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