O ex-presidente Jair Bolsonaro segue internado na unidade de terapia intensiva (UTI) do Hospital DF Star, em Brasília, após ser submetido a uma longa e delicada cirurgia abdominal no último domingo (13). O procedimento durou cerca de 12 horas e, segundo os médicos responsáveis, não há previsão de alta, devido à gravidade do quadro e à complexidade do pós-operatório.
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De acordo com o cardiologista Leandro Echenique, que acompanha Bolsonaro desde o atentado a faca em 2018, essa foi a sétima cirurgia enfrentada pelo ex-presidente. O médico afirmou que o procedimento realizado no domingo está entre os mais complicados que o paciente já enfrentou, devido a aderências formadas ao longo dos anos, em consequência da facada e das operações anteriores.
Cláudio Birolini, chefe da equipe cirúrgica, explicou que Bolsonaro vinha apresentando sintomas persistentes de distensão e desconforto abdominal, além de alterações em marcadores inflamatórios. O diagnóstico apontou obstrução intestinal causada por múltiplas aderências e uma parede abdominal bastante comprometida, exigindo uma abordagem cirúrgica extensa.
A intervenção foi dividida em etapas: cerca de duas horas foram necessárias apenas para acessar a cavidade abdominal, seguidas de outras quatro a cinco horas para a liberação das aderências. Em seguida, a equipe iniciou a reconstrução da parede abdominal. Segundo os médicos, o intestino apresentava sinais de sofrimento prolongado, indicando que o quadro já se desenvolvia de forma silenciosa há alguns meses.
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