Os advogados Celso Vilardi e Paulo da Cunha Bueno, representantes do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e José Luis Oliveira Lima e Rodrigo Dall’Acquia, da defesa do general Braga Netto (PL), moveram uma denúncia contra o STF (Supremo Tribunal Federal) à Ordem dos Advogados do Brasil.
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De acordo com a acusação, eles alegaram que a Corte estar “cerceando o direito sagrado de defesa” dos acusados. “O direito de defesa é sagrado e jamais pode ser cerceado”, começa dizendo na petição um dos defensores do ex-ministro da Casa Civil e da Defesa.
A defesa de Bolsonaro e Braga Netto ainda reclama que ainda que não conseguem acessar “a profusão de procedimentos e a infinidade de documentos e mídias que compõem o caso” e que tudo isso resulta “no cerceamento da ampla defesa, impedindo o contraditório efetivo e violando o devido processo legal, tornando a atuação advocatícia meramente figurativa, o que não é razoável em qualquer circunstância, mas se torna ainda mais inadmissível em um julgamento midiático que envolve questões de relevância social e política”.
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No decorrer da denúncia, foram feitos ataques contra o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, afirmando que ele repete “ter dado acesso amplo e total aos autos”, reclamando que “o que foi disponibilizado ainda está aquém do todo necessário para o exercício da defesa”.
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