O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está contradizendo o próprio governo em relação às tarifas impostas por Trump.
Isso porque, diferente do que foi anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que o governo teria cautela sobre as medidas anunciadas por Donald Trump, o presidente Lula prometeu reagir às tarifas impostas.
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Nos últimos dias, Trump formalizou a taxação de 25% sobre as importações de aço e alumínio, atingindo diretamente o Brasil, que é o terceiro maior exportador de aço para os Estados Unidos.
Já na quinta (13/2), Trump assinou um memorando que prevê reciprocidade tarifária sobre as importações vindas de países que taxam produtos estadunidenses.
Até então, o governo brasileiro evitava conflito direto com os Estados Unidos, em busca de negociar uma solução para as tarifas. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, reforçou que busca resolução por meio do diálogo, o mesmo defendido por Haddad.
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Mas na última sexta-feira Lula decidiu ser mais duro e prometeu reagir, caso os americanos tomem qualquer atitude que afete o Brasil. “Se taxar o aço brasileiro, nós vamos reagir comercialmente ou vamos denunciar na Organização [Mundial] do Comércio (OMC) ou vamos taxar os produtos que a gente importa deles”, afirmou.
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