O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se posicionou acerca da recente polêmica envolvendo Mark Zuckerberg, CEO da Meta (das redes WhatsApp, Instagram e Facebook), que sugeriu operar no Brasil com suas plataformas sem que precise obedecer às leis instauradas no país.
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Em conversa com jornalistas no Palácio do Planalto, o chefe do Executivo não poupou nas palavras: “Vou fazer reunião hoje para discutir questão da Meta. Acho que é extremamente grave as pessoas quererem que a comunicação digital não tenha a mesma responsabilidade do cara que comete crime na imprensa escrita”, afirmou.
“Como se um cidadão pudesse ser punido porque faz coisa na vida real e pudesse não ser punido porque faz a mesma coisa na digital. O que nós queremos na verdade é que cada país tenha sua soberania resguardada. Não pode um cidadão, dois cidadãos, três cidadãos acharem que podem ferir soberania de uma nação”, declarou Lula.
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A fala de Zuckerberg causou polêmica nos últimos dias. Isso porque, ele afirmou que vai acabar com os sistemas de checagem de fatos da plataforma, e que será substituído pelas “notas da comunidade”, ferramenta similar à utilizada pelo X (antigo Twitter), rede que pertence a Elon Musk. O recuso permite que a moderação de conteúdo seja feita pelos próprios usuários, e não mais por profissionais de checagem de fatos.
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