A Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou contra um recurso protocolado pela defesa do general Walter Braga Netto, que pede a soltura do militar na última sexta-feira (20), e deu por definido que ele celebrará o Natal atrás das grades.
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O ex-ministro da Defesa e da Casa Civil do governo de Jair Bolsonaro (PL), portanto, para quem não sabe, foi indiciado pela Polícia Federal (PF) no inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado no Brasil, e resultou sua prisão preventiva em 14 de dezembro por obstrução de Justiça.
De acordo com a PF, o militar teria obstruído o judiciário ao tentar obter detalhes da delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid.
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“Dada a permanência dos motivos que fundamentaram a decretação da prisão preventiva e a inexistência de fatos novos que alterem o quadro fático-probatório que embasou a medida, não há que se cogitar de sua revogação”, escreveu o procurador-geral da República, Paulo Gonet, ao se manifestar sobre o pedido de revogação da prisão preventiva protocolado pela defesa de Braga Netto.
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