O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, usou as plataformas de rádio e TV, na noite desta última quinta-feira (27), para anunciar uma série de medidas que o governo vai propor para economizar em torno de R$ 70 bilhões em gastos públicos nos próximos dois anos.
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Dentre as medidas que serão adotadas, estão uma regra nova para limitar o crescimento anual do salário mínimo, intenção de combater os supersalários no funcionalismo público, e uma maior restrição ao abono salarial — tido como um 14º salário para a classe trabalhadora pobre.
O reajuste do salário mínimo para 2025, inclusive, foi uma das pautas mais questionadas, e foi esclarecida pelo ministro. Segundo Haddad, o valor continuará subindo acima da inflação, todavia, dentro das regras do arcabouço fiscal, ou seja, com um limite de até 2,5% ao ano (acima dos índices inflacionários).
Atualmente, esse tal limite é inexistente, e o mínimo costuma ser reajustado pela inflação do ano anterior e pelo PIB de dois anos antes. Desta forma, haverá limitação no fator de crescimento quando o PIB subir acima de 2,5% neste mesmo período.
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Segundo as últimas estimativas da Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda, o salário mínimo no Brasil pode ser elevado para R$ 1.521 em 2025, ultrapassando a quantia de R$ 1.509 previstos no orçamento enviado em agosto ao Congresso Nacional, e representa um aumento de R$ 109 em relação ao valor atual de R$ 1.412. Caso seja confirmada, a nova quantia passará a valer a partir de fevereiro.
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