O inquérito responsável pelo indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e mais 36 pessoas por tentativa de golpe de Estado, concluiu que uma das intenções do grupo era enfraquecer a atuação da Polícia Federal (PF).
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No relatório, foram classificados os participantes da tentativa de golpe como grupo criminoso pelos agentes, além dos caminhos traçados para tentar manter o político, hoje inelegível, no poder, mesmo com a eleição democrática que ocorreu em outubro de 2022.
A PF argumentou que “de forma inequívoca que o então presidente Bolsonaro planejou, atuou e teve o domínio de forma direta e efetiva dos atos executórios realizados pela organização criminosa”, e que um dos caminhos seria desacreditar o sistema eleitoral brasileiro.
Segundo a PF, o grupo de Bolsonaro pretendia editar um instrumento com “aparência de legalidade”, que permitisse aos investigados, acesso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A partir daí, o objetivo seria “provar” que os estudos técnicos fraudulentos produzidos pelo Instituto do Voto Legal (IVL), que subsidiaram a representação eleitoral da sigla, estariam supostamente corretos.
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O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, declarou, publicamente, que o inquérito ressalva a solidez das instituições brasileiras: “Eu tenho dito sempre que, sob a égide da Constituição de 1988, ou seja, essa Constituição que nos rege há 36 anos, nós temos instituições muito sólidas, muito seguras e que têm enfrentado várias crises: crises políticas, como dois impeachments; crises econômicas, como aquela de 2008, que foi uma crise mundial. Enfrentamos também a invasão da sede dos três poderes, tudo sempre dentro da institucionalidade. Então, o Brasil está seguro, tem instituições sólidas e três poderes que são independentes e harmônicos. Muitas vezes têm opiniões divergentes, mas acabam convergindo no que diz respeito aos interesses maiores do país”, disse.
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