O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) quebrou o silêncio pela primeira vez após sido indiciado pela Polícia Federal (PF), sob suspeita de envolvimento nos crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
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Em entrevista concedida ao portal Metrópoles, o político engrossou críticas contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), responsável por processos que tratam das investidas golpistas como os ataques de 8 de janeiro de 2023.
“O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, destacou Bolsonaro. O ex-presidente, inclusive, mencionou as expectativas pelo posicionamento da Procuradoria-Geral da República (PGR), para onde o inquérito da PF será remetido por Alexandre de Moraes.
“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, pontuou o político inelegível.
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Os crimes atribuídos a Bolsonaro, no inquérito que aponta a tentativa de golpe no Brasil, podem chegar a 30 anos de prisão como pena máxima. Para a polícia, além do ex-presidente, ex-ministros e aliados atuaram com o objetivo de barrar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após a eleição de 2022.
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